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dc.contributor.authorBernardo, Elisa Maria Coelho Ferreira, 1960--
dc.date.accessioned2013-10-04T12:44:10Z-
dc.date.available2013-10-04T12:44:10Z-
dc.date.issued2010-
dc.identifier.issn1647-9009-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11067/431-
dc.descriptionRevista arquitectura Lusíada. - ISSN 1647-9009. - N. 2 (1.º semestre 2011). - p. 123-129.por
dc.description.abstractAos sistemas de ensino importa opor correctivos a toda e qualquer tendência para a compartimentação estanque dos saberes e a melhor maneira de o fazer é através do desenvolvimento de práticas que acolham a pluridisciplinaridade e revelem o potencial da transversalidade. Dadas as suas condições intrínsecas de acessibilidade, flexibilidade e operatividade, o desenho é potencialmente uma dessas práticas. Com o presente artigo propomo-nos interceder claramente a favor da funcionalidade e expressividade do desenho, não tanto de si para si, mas no contributo que presta, de modo ora mais ora menos directo, à disciplina nuclear do projecto. A necessidade incontornável destas duas disciplinas práticas - o projecto e o desenho - desenvolverem objectivos e metodologias próprios, junto dos alunos, impede o estabelecimento de relações óbvias, directas e simples entre os dois territórios e dificulta a identificação de áreas de partilha. Porém, a partir do conceito de instrução obtusa, errática e/ou nebulosa que alguns autores fazem emergir, localizámos uma dessas áreas e demoslhe algum desenvolvimento. No padrão de aprendizagem que caracteriza as aulas práticas tanto do projecto como do desenho, decorrente do aprender fazendo, o papel das metodologias sempre se revela decisivo. Libertando/condicionando as forças criativas do aluno, dirigem toda a dinâmica dos trabalhos e detêm grande responsabilidade nos resultados da formação. Vigiar a aplicação dos métodos e relativizar a sua eficácia parece-nos, pois, fundamental. Debruçamo-nos aqui, concreta ainda que limitada mente, sobre os métodos do desenho, naquilo que eles possam trazer de benéfico à estruturação do pensamento projectual. E procuramos fazer ver que, promovendo a ordem e a segurança dos resultados, eles pretendem, sim, limitar as hipóteses de dispersão, mas não erradicá-la. A nebulosidade é largamente necessária à instrução do projecto - diz-nos M. Frederick. Também os métodos do desenho não visam trazer respostas pré-estabelecidas, antes gerar fecundos sistemas de perguntas que produzem luz no nevoeiro da aprendizagem. (Elisa Bernardo)por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectDesenho arquitectónicopor
dc.titleIncertezas, nebulosas e outras que taispor
dc.typearticlepor
degois.publication.firstPage123por
degois.publication.lastPage129por
degois.publication.locationLisboapor
degois.publication.titleRevista Arquitectura Lusíadapor
Appears in Collections:[ULL-FAA] RAL, n. 2 (1.º semestre 2011)

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