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dc.contributor.authorCoelho, Miguel Alexandre Teixeira, 1970--
dc.date.accessioned2014-07-09T16:33:21Z-
dc.date.available2014-07-09T16:33:21Z-
dc.date.issued2013-
dc.identifier.issn1645-6750-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11067/937-
dc.descriptionLusíada. Economia & empresa. - ISSN 1645-6750. - S. 2, n. 16 (2013). - p. 177-187.por
dc.description.abstractMuito se tem dito sobre a renegociação da divida pública portuguesa como instrumento para a redução do esforço de consolidação orçamental que está a ser prosseguido. Com efeito, representando o peso dos juros da dívida pública valores próximos dos 5% do PIB, uma redução de 50% dessa despesa permitiria reduzir o deficit público em cerca de 2,5 pontos percentuais, "ceteris paribus", conduzindo no imediato ao cumprimento das metas estabelecidas com a Troika. Assim, e tendo em consideração o processo de renegociação de dívida realizado recentemente na Grécia, poder-se-á concluir que um processo de renegociação da dívida portuguesa de médio e longo prazo (76.120M€, excluindo BCE), teria efeito de magnitude distinta, consoante a opção tomada. Por um lado, a aplicação de um haircut de 50% no valor nominal da divida permitiria anular cerca de 38.060M€ da mesma e reduzir o pagamento anual de juros em cerca de 1.655M€. Os institucionais portugueses perderia cerca de 22.180M€, das quais 50% corresponderiam a perdas no sector bancário, enquanto os estrangeiros perderiam cerca de 15.880M€. Por outro lado, o reescalonamento da divida e redução de 50% nos juros permitiria adiar as datas de amortização da divida e poupar anualmente cerca de 1.655M€ de juros (20% dos juros actualmente pagos, o que representa menos de 1% do PIB), com os institucionais portugueses a perderem cerca de 965M€/ano, enquanto os estrangeiros perderiam cerca de 691M€/ano. Em face do resultado obtido, poder-se-á concluir que qualquer processo de reestruturação que eventualmente possa ser adoptado exigirá um esforço significativo dos investidores institucionais portugueses, obrigando inevitavelmente a um processo de recapitalização adicional do sistema bancário.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectDívida pública - Portugalpor
dc.subjectRenegociação da dívida - Portugalpor
dc.titleDemasiado tarde para ser perdoada? : uma análise sintética sobre o impacto de uma renegociação da dívida públicapor
dc.typearticlepor
Aparece nas colecções:[ULL-FCEE] LEE, n. 16 (2013)

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