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http://hdl.handle.net/11067/3383
Title: | A polissemia na forma e pensamento da Arquitectura : episódios para uma hipermodernidade resiliente |
Author: | Cardoso, João Artur Lemos e Sousa Martins |
Advisor: | Fabião, Henrique Jorge Gonçalves |
Keywords: | Arquitectura Teoria da arquitectura Hipermodernidade Resiliência Polissemia |
Issue Date: | 2016 |
Abstract: | A teoria da Arquitectura como forma de pensamento disciplinar é anterior à ordenação do seu corpus por Vitrúvio. Na Antiguidade, a atitude de observar e saber permitiu ao homem acolher a ordem do mundo e construir novas experiências, ao fundir através da teoria a prática construtiva da Arquitectura no universo das palavras e das ideias. Esta tese percorre a História da teoria e faz uma reflexão axiológica e crítica do sistema, recorrendo às obras de alguns dos múltiplos autores que, da Idade Moderna até à nossa Hipermodernidade, aportaram ao conjunto arquitectónico conteúdos e modelos para a sua expressão, e que, pelo carácter polissémico das formulações sobre as origens, objectivos e significados, geraram, por vezes, posicionamentos antagónicos no interior da disciplina. A construção teórica dos novos paradigmas arquitectónicos depende, em grande medida, do modo de demonstração heurística de um método. Um processo conceptual e metodológico adquirido através do factor resiliente das diferentes narrativas, orientadas para confluíram, influíram e afluíram na prática arquitectónica. Nos ambientes culturais da Itália, França, Inglaterra e Alemanha, estas narrativas foram construídas como programas mais ou menos explícitos da teoria e da prática do projecto, numa conjuntura histórica especifica. À procura de Deus e do homem, ao encontro da ciência e da técnica, ou na utopia da ideologia e do virtual, os autores ultrapassaram no quadro da criação teórica a transitoriedade do momento presente, permutando entre tradição e vanguarda. A Arquitectura hipermoderna assinala estes paradoxos do presente e expõe a fragilidade do sujeito arquitectónico, simultaneamente mais autónomo e mais frágil, perante a transdisciplinaridade dos novos valores. O que une Alberti a Schumacher é a construção de uma cosa mentale capaz de criar um estilo de época unificador, consciente de que a Arquitectura evolui, pelo facto de cada teoria destruir a vigência da anterior e ter uma validade condicionada, desde o princípio, até que as novas experiências teóricas construam algo melhor. |
Description: | Exame público realizado em 8 de Junho de 2017, às 15H30. Tese de doutoramento em Arquitectura. |
URI: | http://hdl.handle.net/11067/3383 |
Document Type: | Doctoral Thesis |
Appears in Collections: | [ULP-FAA] Teses |
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