Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11067/3095
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dc.contributor.advisorRagazzi, Maria da Graça Ribeiro Correiapor
dc.contributor.authorCordeiro, Nuno Miguel Lopes-
dc.date.accessioned2017-03-29T12:14:25Z-
dc.date.available2017-03-29T12:14:25Z-
dc.date.issued2009-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11067/3095-
dc.descriptionDissertação de mestrado em Arquitectura.por
dc.descriptionExame público realizado em 2009.por
dc.description.abstractO tema da pele tornou-se central na Arquitectura contemporânea, sendo actualmente uma das vias de investigação mais significativa no panorama arquitectónico. É associado de certa forma (e erradamente) à moda, à imagem, a uma procura pela novidade e o nunca antes visto. Esta redução ao superficial não é o tema de interesse do presente texto, mas sim a forma como a superfície influi sobre a nossa própria pele e as suas repercussões na arquitectura e na sociedade, no espaço material e imaterial â?? este é o raciocínio que pretendemos validar. O interesse no tema surgiu a partir de várias questões de âmbito disciplinar, como "o que define e forma o espaço, e o que o torna capaz de evocar e transmitir sentimentos! sensações?", ou "o que há para além das paredes?", que escondem muitas vezes vazios aparentemente inúteis mas necessários para definir uma determinada ideia de forma, e a maneira como o arquitecto os preenche ou não na procura de uma "verdade" construtiva, ou como exibe a sua importância à margem da própria natureza construtiva, justificando as redundâncias ou superficialidades da obra com o seu significado visual, com a sua própria beleza. Estas questões surgem como uma consequência, uma necessidade de organizar e questionar o conhecimento adquirido, fazer quase como um ponto de situação. Pretende-se assim organizar e aprofundar o conhecimento adquirido nestes anos de formação em Arquitectura e, solidificando as bases, tentar resolver paralelamente os problemas ou limitações que surgem da aprendizagem, como é natural, procurando respostas para perguntas frequentes que nunca compreendemos ou tivemos dificuldade em ultrapassar, pelos conflitos e contradições inerentes à complexidade da realização e idealização da própria Arquitectura, e com isso desfazer preconceitos e ideias feitas, libertando assim melhor a criatividade. A superfície é então estudada a partir de diversas perspectivas, que convergem para um ponto comum: seja a pele em si mesma ou a sua projecção no interior e exterior. Interessa-nos o espaço entre estas realidades e entre a nossa própria consciência e percepção enquanto objecto final do pensamento arquitectónico, do indivíduo que molda e habita o espaço, ou seja, o corpo e o ser humano são o ponto de partida (ou o ponto de fuga). São abordados temas distintos, que porém se influenciam mutuamente e estão directa ou indirectamente relacionados. Lançam-se capítulos divididos em tópicos que actuam como pontos de partida para os temas que se querem desenvolver dentro da pele, como a História (capítulo 1), em que se estuda o passado para compreender e situar no contexto actual, e daí partir para o presente e futuro com questões prementes da actualidade â?? o debate energético e a sustentabilidade (capítulo II). Nos últimos capítulos (III e IV) estudamos a expressão material e sensorial daArquitectura, que enquanto pertencente a um mundo físico é também capaz de integrar elementos imateriais como sentimentos, sensações, som, memórias... â?? através da mestria do arquitecto o material reflecte o imaterial, e do objectivo partimos para o subjectivo. Para ilustrar todas estas perspectivas recorremos a exemplos de casos de estudo, não querendo impor um caminho a seguir nem pretendendo impor juízos de valor, sejam eles estéticos ou qualitativos, são apenas exemplos que pareceram adequados e de onde se pode extrair aquilo que eles na sua essência são mesmo exemplos â?? das ideias que são sugeridas e postas em evidência.por
dc.description.abstractThe theme of skin has become vital in contemporary Architecture and it is currently one of the most significant forms of research in the architectonic panorama. To some extent it is associated (and wrongly so) with fashion, image, a quest for something new and never seen before. This reduction to the superficial is not an aspect of interest in the present text, but rather the way in wich the surface influences our own skin and its repercussions on architecture and society in the material and immaterial space - this is the reasoning which we wish to endorse. The interest in this theme has arisen from several matters of a disciplinary nature such as "what defines and forms space and what makes it capable of evoking and transmitting feelings/sensations?", or "what exists beyond the walls?", very often concealing apparently useless empty spaces but which are necessary to define a certain idea of form and the way in which the architect fills them or not in the quest for a constructive "truth", or how it shows its importance alongside the actual constructive nature, justifying redundant aspects or superficial aspects of works with its visual meaning, its own beauty. These questions arise as a consequence, a need to organise and question acquired knowledge, almost serving as a progress report. In this way it is intended to organise and deepen the knowledge acquired in these years of training in Architecture and, by consolidating the bases, endeavour to concurrently resolve the problems or restrictions which derive from learning, as is self-evident, looking for answers to frequent questions which we never understand or whichwe have had difficulty in overcoming by dint of the conflicts and contradictions inherent in the complexity of the implementation and the idealisation of Architecture itself, thereby unravelling preconceptions and assumptions and better releasing creativity. The surface is thus studied from various perspectives which converge to a common point: either the skin itself or its projection in the interior and exterior. We are interested in the space between these realities and between our own awareness and perception as a final object of architectonic thought of the individual who shapes and inhabits the space, in other words, the body and the human being are the point of departure (or the vanishing point). Different themes are tackled but which mutually influence each other and are directly or indirectly related. Chapters are set out, divided into topics which act as points of departure for the themes that it is wished to develop about skin such as History (chapter I) in which the past is studied to understand and place in the current context, and then depart to the present and future with the pressing issues of today - the energy debate and sustainability (chapter II). In the last chapter (III and IV) we study the material and sensorial expressionof Architecture which, despite belonging to a physical world, is also capable of including immaterial elements such as feelings, sensations, sound, memories... - through the mastery of the architect, the material reflect the immaterial and from the objective we depart to the subjective. To illustrate all these perspectives, we deploy examples of case studies, not wishing to impose a path to be followed nor seeking to lay down value judgements, be they aesthetic or qualitative, they are only examples which seemed to be appropriate and from which we can extract that which they are in essence - examples - of the ideas which are suggested and put on display.en
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectArquitecturapor
dc.subjectArquitectura e pelepor
dc.subjectTeoria da arquitecturapor
dc.titlePele e sensibilidade na arquitecturapor
dc.typemasterThesispor
degois.publication.locationPortopor
Appears in Collections:[ULP-FAA] Dissertações

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