Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11067/7287
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dc.contributor.advisorLopes, Joana Martins Gonçalves, 1984 --
dc.contributor.authorSilveira, Beatriz Alexandra Parreira, 1999--
dc.date.accessioned2024-01-03T16:44:26Z-
dc.date.available2024-01-03T16:44:26Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11067/7287-
dc.descriptionDissertação de mestrado em Psicologia Clínica, Universidade Lusíada de Lisboa, 2023.pt_PT
dc.descriptionExame público realizado em 11 de Dezembro de 2023.pt_PT
dc.description.abstractSegundo o Modelo Bioecológico de Bronfenbrenner, o ser humano desenvolve-se em interação com o meio, de acordo com a qualidade dos diferentes contextos onde habita. Na infância, é no seio das relações familiares, e em particular, pela qualidade da vinculação aos pais que a criança aprende o modelo de si e do outro, com consequências que se repercutirão ao longo de toda a sua vida. Mais tarde, no período da adolescência tardia e início da vida adulta, ganha destaque o grupo de pares, com impacto numa multiplicidade de dimensões da vida do adolescente/jovem adulto. Simultaneamente, é neste período que o jovem é confrontado com a exigente tarefa da construção da identidade e autonomia, tornando esta fase da vida uma das mais desafiantes, a que acrescem as ameaças que caraterizam o “mundo líquido” contemporâneo, tal como proposto por Bauman. O eixo sociológico atual reveste-se de ameaças até há pouco tempo inimagináveis: uma guerra Ucrânia-Rússia que traz a ameaça de uma guerra à escala global e um período pós-pandémico em resultado do que foi um dos maiores desafios à humanidade dos últimos séculos. Como tal, o presente trabalho afigura-se pertinente dada a importância do estudo da resiliência e dos fatores protetores da saúde mental dos jovens. Este estudo, de natureza quantitativa, tem como objetivo compreender e caraterizar a relação entre a resiliência (dos jovens), a regulação emocional, a qualidade da vinculação com os pais e pares e as forças familiares. Participaram neste estudo 138 jovens (101 mulheres e 37 homens), com idades compreendidas entre 18 e 25 anos. O plano metodológico inclui a administração de cinco instrumentos: (1) Questionário socio-demográfico, (2) a “Escala da Resiliência”, (3) o “Inventário de Vinculação na Adolescência”, (4) o “Questionário de Regulação Emocional” e (5) o “Questionário de Forças Familiares”. Os resultados indicam uma associação positiva significativa entre a resiliência e as forças familiares. Indicam também uma associação positiva significativa entre a resiliência e a estratégia de regulação emocional de reavaliação cognitiva. Encontrou-se ainda uma associação positiva significativa entre a resiliência e a qualidade da vinculação ao pai e aos pares. De destacar também uma associação positiva significativa entre a resiliência e a vinculação à mãe, na sub escala de comunicação. Os resultados indicam ainda uma relação significativa entre a regulação emocional e as forças familiares, sugerindo que os jovens que se sentem apoiados pela família recorrem mais frequentemente à utilização de estratégias de regulação emocional adaptativas (reavaliação cognitiva) para lidarem com emoções menos positivas. O estudo das diferenças de acordo com o padrão de vinculação mostrou diferenças significativas no que diz respeito à resiliência e forças familiares, com o padrão de vinculação seguro a pontuar uma média mais elevada. O estudo de regressão mostrou que a estratégia de regulação emocional adaptativa “reavaliação cognitiva” e as forças familiares (i.e., resiliência familiar) são preditores da resiliência do indivíduo. Em suma, os resultados revelam que quanto melhor a qualidade da vinculação, mais os jovens recorrem a estratégias de regulação emocional adaptativas e mais resilientes se tornam. Conclui-se que a família apresenta um papel fundamental no desenvolvimento e promoção de resiliência e que o uso da estratégia de reavaliação cognitiva ajuda o jovem a lidar com as adversidades.pt_PT
dc.description.abstractAccording to Bronfenbrenner's Bioecological Model, human beings develop through interactions with their environment, influenced by the quality of the different contexts they inhabit. During childhood, children learn about themselves and others within the family, influenced by the quality of attachment to their parents. These early experiences have consequences that extend throughout their life. Later, in late adolescence and early adulthood, the peer group gains significance and impacts multiple dimensions of the adolescent/young adult's life. Simultaneously, this period marks a challenging phase as young individuals confront the demanding task of constructing their identity and autonomy. Adding to these challenges, the contemporary liquid world, proposed by Bauman, has unique threats. The current sociological axis is fraught with unimaginable challenges, such as the Ukraine-Russia war, posing the risk of a global scale conflict, and the aftermath of the COVID-19 pandemic, one of the greatest challenges to Humanity in recent centuries. Therefore, it is relevant to study resilience and mental health protective factors. This quantitative study aims to understand and characterize the relationship between resilience among young individuals, emotional regulation, the quality of attachment to parents and peers, and family strengths. The sample had 138 individuals (101 women and 37 men) aged between 18 and 25 years. The methodological plan included five instruments: (1) a Sociodemographic questionnaire, (2) the Resilience Scale, (3) the Adolescent Attachment Inventory, (4) the Emotional Regulation Questionnaire, and (5) the Family Strengths Questionnaire. The results indicated a significant positive association between resilience and family strengths. There was also a significant positive association between resilience and the emotional regulation strategy of cognitive reappraisal. The results also revealed a significant positive association between the resilience score and the quality of attachment to parents and VI peers. Notably, the results showed a significant positive association between resilience and mother attachment (in the communication sub-scale). The results also showed a significant association between emotional regulation and family strengths, suggesting that young individuals who feel supported by their families are more likely to use adaptive emotional regulation strategies (cognitive reappraisal) to cope with less positive emotions. The results demonstrated significant differences concerning resilience and family strengths according to attachment pattern, with those with a secure attachment pattern scoring higher on average. Regression analysis indicated that the adaptive emotional regulation strategy cognitive reappraisal and family strengths (i.e., family resilience) are predictors of resilience. In conclusion, the results suggest that better attachment quality leads young people to employ adaptive emotional regulation strategies and become more resilient. While family plays a crucial role in youth resilience, adaptative coping strategies, such as cognitive reappraisal, help them cope with the adversities of the modern world.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_PT
dc.subjectResiliência (Traço da personalidade) na juventudept_PT
dc.subjectComportamento de vinculaçãopt_PT
dc.subjectPais e jovenspt_PT
dc.subjectJovens - Relações com a famíliapt_PT
dc.titleVinculação, resiliência e regulação emocional em adolescentes e jovens adultospt_PT
dc.typemasterThesispt_PT
dc.identifier.tid203444973-
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