Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11067/5012
Título: A escola e a transição para a universidade : idades transacionais e o seu impacto na saúde : notas a partir do estudo HBSC/OMS
Autor: Reis, Marta
Camacho, Inês Nobre Martins, 1978-
Ramiro, Lúcia Isabel da Silva
Tomé, Gina Maria Quinás, 1973-
Gomes, Paulo
Gaspar, Tânia, 1977-
Canha, Lúcia Maria Neto
Simões, Maria Celeste Rocha
Matos, Margarida Gaspar de, 1956-
Palavras-chave: Universidades e faculdades - Ingresso - Aspectos psicológicos
Estudantes universitários - Psicologia
Adolescentes - Saúde e higiene
Data: 2015
Citação: Reis, Marta [et al.] (2015) - A escola e a transição para a universidade : idades transacionais e o seu impacto na saúde : notas a partir do estudo HBSC/OMS. Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. ISSN 1647-4120. 6:2 (Julho-Dezembro 2015) 77-92.
Resumo: A entrada na Universidade é uma época de transição, onde os jovens enfrentam novos desafios (pessoais, sociais e académicos) com impacto no seu estilo de vida. Utilizando o questionário HBSC da OMS na sua versão online, inquiriram-se 3345 estudantes do 10º ano, 12º ano e universitários, com uma média de idades de 15,9 anos (DP=0,68), 18,1 anos (DP=0,71) e 22,1 anos (DP=3,94), respetivamente. Os resultados obtidos sugerem diferentes perfis no que diz respeito ao risco e à proteção na transição da escola para o ensino superior. Apesar de existirem alguns comportamentos que têm uma evolução positiva com o aumento da idade e que podem ser protetores para a saúde; destacam-se os comportamentos com uma evolução negativa, como são os relacionados com os hábitos de sono, o consumo de substâncias psicoativas, e o não uso de preservativo, sobretudo no ano anterior à entrada no ensino superior; comprometendo consequentemente a saúde e o bemestar dos jovens. Esta investigação vem reforçar a necessidade de dar maior atenção aos comportamentos de saúde dos adolescentes na sua transição para a universidade, enfatiza a importância do papel das escolas secundárias e das universidades enquanto instituições promotoras de saúde, e demonstra a urgência do reforço das políticas públicas neste sentido.
Admission to university is considered a time of transition, in which young people face new challenges (personal, social and academic) which may cause impact in their lifestyle. An online version of the questionnaire HBSC/WHO was administered to 3 345 students enrolled in 10th grade, 12th grade, and university, with an average age of 15.9 years (SD = 0.68), 18.1 years (SD = 0.71) and 22.1 years (SD = 3.94), respectively. Results suggest different profiles with regard to risk and protection in the transition from high school to university. Although there are some behaviors that follow a positive trend with the increase in age and that can be protective for health; the majority of behaviors follow a negative trend, such as those related to sleeping habits, consumption of psychoactive substances, and the lack of condom use, especially in the year before admission to university, thus compromising the health and well-being of young people. This research reinforces the need for greater attention to health behaviors of adolescents that are enrolling in university, emphasizes the importance of both high schools and universities as institutions that can promote health, and demonstrates the urgency of reinforcing public policies in this matter.
Descrição: Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - v. 6, n. 2 (Julho-Dezembro 2015). - p. 77-92.
URI: http://hdl.handle.net/11067/5012
https://doi.org/10.34628/89zy-w512
Tipo de Documento: Artigo
Aparece nas colecções:[ULL-IPCE] RPCA, v. 06, n. 2 (Julho-Dezembro 2015)

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