A água na arquitectura : a atmosfera do objecto arquitectónico

Abstract

A paisagem contemporânea é pensada através das questões e procedimentos apresentados em proposições artísticas contemporâneas, articulando-se em diferentes territorialidades e problematizando as experiências e práticas discursivas estabelecidas, essas proposições pensam o espaço como algo sempre em processo, como um permanente “tornar-se’. Esta investigação, baseia-se na preocupação com o carácter sensorial da arquitectura e o minimalismo e pureza desta, que são conseguidos através do trabalhar da composição do objecto de forma primária, conceptual, procurar as suas origens e produzir um objecto contemporâneo que responda, quer a nível funcional quer de imagem ou sensorial, às necessidades do homem actual, de certa forma uma união de elementos, naturais e artificiais, como a água, a paisagem, a luz, o betão, que no seu conjunto produzem um equilíbrio perfeito da criação arquitectónica. O trabalho caracteriza-se, na sua essência, num estudo da arquitectura contemporânea, da simbologia da água e da sua incorporação no objecto arquitectónico, de certa forma traçar possíveis caminhos de diálogo entre ambas as vertentes (arquitectura e a água) diante o desafio de se inserirem na multiplicidade da paisagem contemporânea. Estudar a maneira como se trabalha, se cria, se molda o objecto arquitectónico, de forma a obter a “atmosfera arquitectónica”, e como através desta, se manipulam as sensações causadas no observador. A intenção é desencadear um processo, ao mesmo tempo experimental e auto-critico desses campos de actuação, através de uma abordagem que cria relações entre o Contemporâneo, Minimal, Land Art. Para isso, estudei cada um destes pontos, assim como artistas e arquitectos que escrevem, ou intervêm neste sentido, de forma a obter uma base teórica sólida de trabalho e de referências, que servem de suporte para o projecto.

The contemporary landscape is thought through the issues and procedures in contemporary artistic proposals, articulated in different territorialities and queslioning the established discursive practices and experiences, these propositions think of space as something always in process, as a permanenl “become”. This research is based on concern for the sensory nature of architecture and minimalism and purity of this, which are achieved through the work of the shape of the object in a primary, conceptual, find their origins, and produce an object that responds both to contemporary functional level, or image, or sensory current to the needs of man, somehaw a union of elements, natural and artificial, like water, the landscape, the light, the concrete, which together produce a perfect balance of creation of architecture. The work is characterized, in essence, a study of contemporary architecture, the symbolism of water and its incorporatian into the architectural object somehaw possible to trace paths of dialogue between both strands (architecture and water) on the challenge of insert in the multiplicily of contemporary landscape. Studying the way it works is created if the archilectural object shapes, in order to obtain lhe “architectural environment”, and how this is handled thraugh the sensations caused the observer. The intention is to trigger a process, while experimental and self-criticai fields such action, through an approach that creates relationships between the Contemporary, Minimal, and Land Art, To this end I studied each of these points, and artists or architects who speak or intervene in this sense, in order to obtain a solid theoretical basis and work references, which support for the project.