Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11067/2802
Título: Psico-oncologia : os desafios inerentes à prática clínica
Autor: Silva, Carla Susana Reis da
Orientador: Fernandes, Susana Maria Rodrigues
Martins, Renato Sérgio Pereira
Palavras-chave: Psicologia
Psicologia clínica
Oncologia
Intervenção psicológica
Data: 2011
Resumo: pesar do reconhecido avanço da medicina no domínio das doenças oncológicas, o cancro continua a ser uma das doenças mais temidas na actualidade e uma das principais causas de morte a nível mundial (Hill, 2001). Esta patologia, de curso silencioso, é geralmente encarada como uma ameaça à vida, sendo para muitas pessoas sinónimo de morte. Caracterizada, na maioria das vezes, por desencadear enorme sofrimento físico e psicológico, ambos associados à incerteza da sua etiologia, diagnóstico, tratamento e prognóstico, não deixa de possuir uma concepção negativa na população em geral. Após o diagnóstico de uma doença oncológica, o indivíduo, é geralmente confrontado com um percurso marcado de medo e angústia. Os que se debatem com esta realidade enfrentam limitações que se expandem habitualmente aos territórios da interacção familiar, profissional e social. Este conjunto de dificuldades, na maioria das vezes propicia o desenvolvimento de vivências depressivas, ou por vezes, o agravamento de tendências já existentes. Com efeito, esta doença incapacitante não afecta somente o doente, mas toda a sua envolvência, particularmente a família. O impacto da doença acarreta inúmeras alterações no seio familiar, podendo desenvolver situações de crise, colocando em risco a sua homeostasia. Deste modo a Psico-Oncologia, nomeadamente a intervenção psicológica, coloca alguns desafios juntos destes pacientes, uma vez que os mesmos têm de conviver com uma doença ameaçadora de vida durante diversos anos.
Despite the recognized medical advance in the field of cancer, cancer remains one of the most feared diseases in the news and a leading cause of death worldwide (Hill, 2001). This condition, of course silent, is generally seen as a threat to life, and for many people synonymous with death. Characterized in most cases, to trigger enormous physical and psychological suffering, both associated with the uncertainty of its etiology, diagnosis, treatment and prognosis, it still has a negative conception in the general population. After the diagnosis of a malignancy, the individual is usually confronted with a route marked with fear and anguish. Those who struggle with this reality facing limitations that usually extend to the territory of family interaction, social and professional. This set of difficulties, most often enables the development of depressive experiences, or sometimes the aggravation of existing trends. Indeed, this crippling disease affects not only the patient, but all its surroundings, particularly the family. The impact of the disease leads to numerous changes within the family, being able to develop a crisis, threatening its homeostasis. Thus Psycho-oncology, including psychological intervention, is challenging these patients together, since they have to live with a life threatening disease for several years.
Descrição: Relatório de estágio realizado no âmbito do mestrado em Psicologia Clínica.
Exame público realizado em 31 de Maio de 2011 pelas 10h30.
URI: http://hdl.handle.net/11067/2802
Tipo de Documento: Dissertação de Mestrado
Aparece nas colecções:[ULP-IPCE] Relatórios

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