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dc.contributor.advisorBorges, Ana Sofia Pinheiro Pinto-
dc.contributor.authorAnjos, José Carlos-
dc.date.accessioned2016-09-01T15:14:11Z-
dc.date.available2016-09-01T15:14:11Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11067/2572-
dc.descriptionExame público realizado em 12 de Fevereiro de 2015.por
dc.descriptionDissertação de mestrado no âmbito do Mestrado em Economia.por
dc.description.abstractA Economia da Saúde é uma das áreas da Economia que tem suscitado um crescente interesse e debate ao longo das últimas décadas. O acesso aos cuidados de saúde, enquanto princípio básico em que assentam a maioria das sociedades desenvolvidas, encontra-se condicionado à escassez de recursos que caracteriza os sistemas de saúde. O racionamento de recursos e consequentemente a tomada de decisão, tanto pelos decisores políticos como pelos profissionais de saúde, torna-se muitas vezes difícil de implementar devido à difícil conciliação com a manutenção do contrato social alicerçado nos princípios da solidariedade e cobertura universal. O desafio da sustentabilidade das despesas públicas em saúde pode motivar os governos a impor medidas como o aumento das receitas via impostos, limitar a tipologia dos cuidados de saúde para a população e/ou começar por penalizar o acesso aos cuidados de saúde por parte dos indivíduos que têm comportamentos de risco para a saúde. A presente dissertação pretende ser um contributo para a área da economia da saúde e analisa a opinião da sociedade portuguesa, representada por uma amostra, em dois temas fundamentais. Primeiro, avalia a propensão a pagar pelo comportamento de risco de outros indivíduos. Segundo, analisa a predisposição do indivíduo a conceder prioridade na prestação dos cuidados de saúde, considerando vários comportamentos de risco (fumar, obesidade, consumo excessivo de álcool e de droga, falta de exercício físico, desporto de alto risco e má nutrição). As duas principais inovações presentes neste estudo são: (a) a análise quantitativa, através da aplicação de inquérito por questionário, procurando-se quantificar a propensão a pagar pelo comportamento de risco de outros indivíduos; (b) a amostra per si, uma vez que este estudo apresenta-se como o primeiro a analisar, em detalhe, o caso português. Dos resultados obtidos destaca-se que 53% dos inquiridos da amostra recolhida demonstraram uma predisposição em pagar pelo comportamento de risco de outros indivíduos. Os inquiridos mais satisfeitos com a sua vida em geral tendem a estar mais predispostos a contribuir e a contrario os mais velhos tendem a estar menos propensos. Ao se concretizar o montante que os indivíduos estariam dispostos a abdicar para financiar as despesas em saúde de outros indivíduos, verificou-se que, dentro daqueles que responderam, mais de 70% estava disposto a abdicar entre 1 EUR e 100 EUR (sendo a média de 207 EUR) do seu rendimento disponível anual. Finalmente, o género apresenta-se também como um fator decisivo, na medida em que as mulheres revelaram estar menos propensas a pagar pelo comportamento de risco de outros.por
dc.description.abstractAbstract: Health Economics is a research area in economics that has been sparked a growing interest over the past decades. Access to health care, as a basic principle underpinning most developed societies, is conditional on scarcity of resources that characterized health systems. The rationing of resources and the resulting decision making, both by policy makers and by health professionals, becomes hard to implement due to the difficult conciliation with the maintenance of the social contract founded on the principles of solidarity and universal coverage. The challenge of sustainability of health public expenditures can motivate governments to impose measures such as increasing revenue via taxes, limit the type of health care for the population and / or start by penalizing access to health care by individuals who have risk factors for health. This work aims to be a contribution in the field of heath economics and analyzes the opinion of Portuguese society, represented by a sample, in two fundamental issues. First, it aims to analyze quantitatively the propensity of individuals to pay for the risky behavior of others. Second, it also analyzes the propensity of individuals to give priority in health care services, taking into account several risky behaviors of the patients (i.e., smoking, overweight / obesity, excessive consumption of alcohol and drugs, lack of exercise, high-risk sports and malnutrition). The two main novelties presented in this study are: (a) the quantitative analysis, through the application of a questionnaire, aiming to quantify the willingness to pay for the risky behavior of other individuals; (b) the sample itself, since this study presents itself as the first to examine in detail the Portuguese case. The obtained results point out that 53% of respondents from the collected sample showed a willingness to pay for the risky behavior of other individuals. Individuals who are more satisfied with their life in general are more willing to contribute and, a contrario, the older individuals tend to be less willing to contribute. To quantify the amount that the individuals would be willing to give up to finance the general health costs of others, it was found that in those who responded, over 70% were willing to give between 1 EUR and 100 EUR (where the mean is 207 EUR) of their annual disposable income. Finally, the gender presents also as a decisive factor, in the sense that females are less willing to pay for the risky behavior of others.eng
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectEconomiapor
dc.subjectEconomia na saúdepor
dc.titlePropensão para pagar pelo comportamento de risco de outros indivíduos : estudo aplicado na área da Economia da Saúdepor
dc.typemasterThesispor
degois.publication.locationPortopor
dc.identifier.tid201116588-
Aparece nas colecções:[ULP-FCEE] Dissertações

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