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Título: O panteão familiar e a adoção do vocabulário clássico-renascentista no panorama da escultura tumular portuguesa : o exemplo da capela dos Ataídes no antigo convento de Santo António da Castanheira
Autor: Andrade, Sara Morais Saraiva de, 1977-
Orientador: Vale, Teresa Leonor Magalhães do, 1967-
Teixeira, Luís Manuel Aguiar de Morais, 1942-
Palavras-chave: Monumentos funerários - Portugal - Século 16
Monumentos funerários - História
Mausoléus - Decoração - Portugal - Século 16
Família Ataíde (Lisboa, Portugal) - Túmulos
Data: 22-Abr-2015
Resumo: O objetivo principal da presente dissertação consiste na identificação, caraterização e análise do vocabulário ornamental clássico-renascentista ao romano patente nos panteões familiares renascentistas nacionais. Partindo de uma capela única no espaço funerário renascentista nacional – o panteão familiar dos Ataídes (da Castanheira), edificado entre 1532 e 1550 e analisado sob as perspetivas histórica, espacial, seráfica, documental, artística, autoral, heráldica, genealógica, iconográfica, plástica, esquemática e compositiva – e tendo como propósito fulcral colmatar uma lacuna no panorama da historiografia da arte portuguesa, concernente à tumulária do Renascimento e ao ornato lavrado ao romano, empreendemos um extenso inventário em que identificámos setenta e cinco manifestações escultóricas funerárias que permitiram a constituição e organização de um corpus de ornatos lavrados ao romano, com cerca de dois mil exemplares, que depois foram analisados e caraterizados, sob o ponto de vista evolutivo, desde a Antiguidade Clássica até ao Renascimento, sua aplicação e modelos adotados em Portugal. Relacionando três domínios de investigação nucleares, a contextualização histórico-espacial, tanatológica e artística, desenvolvemos estudos paralelos sobre a evolução dos panteões desde a Antiguidade até aos nossos dias, interpretando modelos, conceitos e exemplares europeus e nacionais, complementando estes últimos com desenhos esquemáticos; realizámos um guia de orientação em que fixámos nomenclaturas associadas a espaços, estruturas e monumentos fúnebres europeus (elucidário) bem como um glossário de terminologias relacionado com o conceito de morte; considerámos a origem genealógica e a heráldica das famílias identificadas, a importância da personalização da sepultura (pedras de armas) como meio de identificação familiar e de preservação da memória linhagística e ainda a especificidade do caso português no desenvolvimento cronológico, morfológico e espacial dos espaços familiares da morte; caraterizámos a produção artística da tumulária do Renascimento em Portugal, desde a receção e a assimilação do vocabulário ornamental ao romano, às vias de influência e aos principais veículos de difusão desses mesmos reportórios gravados; e, por último, definimos o modelo renascentista, os focos artísticos, os materiais, os conjuntos tipológicos e os componentes dos espaços funerários e dos monumentos fúnebres inventariados.
Descrição: Tese de doutoramento em História, Universidade Lusíada de Lisboa, 2014
Exame público realizado em 20 de Abril de 2015
URI: http://hdl.handle.net/11067/1514
Tipo de Documento: Tese de Doutoramento
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