Repositório Colecção:
http://hdl.handle.net/11067/4043
2024-03-29T14:22:11ZModelo de escola de pais para pais : promoção de competências parentais na prevenção primária da toxicodependência
http://hdl.handle.net/11067/4227
Título: Modelo de escola de pais para pais : promoção de competências parentais na prevenção primária da toxicodependência
Autor: Vieira, Sandra Regina Alexandre Ferreira, 1973-
Resumo: Este artigo é revelador de uma matriz de Escola de Pais para Pais, experienciada na execução e avaliação de projecto de intervenção social dirigido a pais de crianças e jovens do concelho de Odivelas, com o objectivo de desenvolvimento de competèncias parentais na prevenção primária da toxicodependència em particular, e das situações de risco no geral: Agir em Responsabilidade Partilhada (ARESP). Apresentando-se como um projecto de intervenção colectiva!comunitária, o ARESP Odivelas foi concretizado mediante estratégias relacionais de proximidade com os pais formandos e demais parceiros formais e informais do concelho de Odivelas, promovendo a participação activa dos vários actores no processo de execução e avaliação. As principais acções desenvolvidas organizaram-se em torno de um programa formativo para pais assente em três momentos basilares sucessivos: 1) uma primeira acção de formação de pais, para aproximação e sensibilização da comunidade local e do grupo alvo, em particular, para a temática e a dinâmica do Projecto, nomeadamente para a formação de formadores de outros pais; 2) a formação pedagógica de pais com componente específica de prevenção primária da toxicodependència, enquanto plano reconhecido e certificado de f ais formadores; 3) o exercício acompanhado no contexto da acção de supervisão pedagógica de programação, execução e avaliação de actividades formativas, concretizadas pelos pais formadores, para outros pais do mesmo concelho, numa lógica de produção participada de e fará os próprios sujeitos (pares). O projecto ARESP expressa uma metodologia de intervenção dinâmica e relacional de aprender a aprender com outros sujeitos, partilhando o conhecimento (do estabelecido) e construindo o reconhecimento (no sentido do colectivo comum) das estratégias de relacionamento social, estabelecido nas redes de relação de proximidade pais-filhos-comunidade, onde se processa a construção do sujeito na esfera do afectivo'.
Descrição: Intervenção social. - ISSN 0874-1611. - N. 30 (2004). - p. 225-2562004-01-01T00:00:00ZTécnicas em rede : um desafio
http://hdl.handle.net/11067/4226
Título: Técnicas em rede : um desafio
Autor: Oliveira, Ana
Resumo: Com apresente artigo, pretendi reflectir a partir da experiência, sobre uma técnica de intervenção em rede, que se apresenta como um autêntico potencial na intervenção social. São grandes os desafios que se colocam hoje ao serviço social, por isto o espaço que vai da teoria à prática, da compreensão ao vivido, exige que se encurtem as distâncias, através de uma avaliação constante do agir e de uma reformulação constante do modo de fazer.
A questão de fundo permanece: a transformação da sociedade e para que isso seja uma realidade é urgente uma nova atitude, uma nova mentalidade e a humildade suficiente para aprender a fazer.
Há muitas práticas que necessitam de ser reformuladas; há muitas políticas que necessitam de ser activadas; há muitos papeis por definir e muitas responsabilidades por assumir e ninguém se pode excluir deste processo.
Descrição: Intervenção social. - ISSN 0874-1611. - N. 30 (2004). - p. 213-2232004-01-01T00:00:00ZVítimas de abusos sexuais : da intervenção individual à intervenção em rede
http://hdl.handle.net/11067/4225
Título: Vítimas de abusos sexuais : da intervenção individual à intervenção em rede
Autor: Lourenço, Marlene Brás Rodrigues, 1956-
Resumo: O autor quer enfatizar a necessidade de reflectir em Portugal sobre um paradigma teórico e técnico-prático nos contornos do abuso sexual de forma a organizar uma política integral para prestar atenção às vítimas, às suas famílias e aos abusadores. Para isso é urgente criar um espaço de debate entre os vários profissionais com a experiência no campo do abuso sexual para evoluir nos problemas que a prática profissional coloca, e contribuir para criar uma rede total que possa prestar atenção aos vários níveis da intervenção, e que procure identificar, caracterizar e analisar o trajecto / circuito deste público em várias áreas da intervenção.
Descrição: Intervenção social. - ISSN 0874-1611. - N. 30 (2004). - p. 201-2122004-01-01T00:00:00ZA transição para a vida adulta mas... o que é ser adulto? : as práticas e representações sociais sobre o que é ser adulto em Portugal
http://hdl.handle.net/11067/4224
Título: A transição para a vida adulta mas... o que é ser adulto? : as práticas e representações sociais sobre o que é ser adulto em Portugal
Autor: Henriques, Maria Filomena Viegas de Sousa
Resumo: Esta comunicação refere-se ao trabalho de investigação que se está a desenvolver no âmbito do doutoramento em Sociologia (ISCTE) e que pretende identificar e caracterizar as representações sociais sobre o que é ser adulto na sociedade portuguesa.
Nesta pesquisa apresenta-se um modelo de análise que assenta na representação de ser adulto de acordo com duas diferentes concepções:
Representação hegemónica (que prevalece na sociedade portuguesa) O adulto é um estatuto a atingir com a obtenção de estabilidade na vida profissional, financeira e familiar. Tem por base o conceito estático e linear de adulto muitas vezes promovido por instituições como a escola e a família, contudo, considera-se que esta é uma representação que não se coaduna com a realidade das actuais trajectórias complexas, múltiplas, e destandardizadas dos jovens.
Representação emancipada Representação que já não se apresenta como hegemónica mas sim como restrita a alguns jovens adultos l adultos da classe média/média alta urbana. Substitui o carácter pejorativo e estático do conceito de adulto pelo conceito de adulto que implica a ideia de aprendizagem continua, de auto-realização pessoal, profissional e afectiva e segundo o qual a evolução se dá de acordo com percursos complexos de avanços e recuos (Machado Pais, 2001). O adulto enquadra-se num modelo pós-moderno de transição para a vida adulta que pode ser vivido e representado segundo um modelo positivo de oportunidades, de possibilidades de escolha e experiências ou um modelo negativo de instabilidade, incerteza, risco e marginalização (ou da relação que se estabelece entre estes dois modelos).
Descrição: Intervenção social. - ISSN 0874-1611. - N. 30 (2004). - p. 183-2002004-01-01T00:00:00Z